Ele se chamava Tommy* e foi fruto de uma gravidez indesejada, sua mãe era uma mulher muito bonita, e ainda adolescente engravidou e nunca revelou quem era o pai da criança. Como ela não tinha condições de criá-lo, deu o pequeno Tommy* para adoção, daí em diante seguiu-se uma peregrinação, passando aquela criança de lar em lar, pois o mesmo, não se adapta com ninguém. Por informações obtidas com parentes eu fiquei sabendo que Tommy* desde muito pequeno já nutria um lado perverso.
Quando ele foi passar uma temporada na casa de uma tia que possuía um sitio, ela disse que desconfiou que havia algo errado, pois alguma coisa ou alguém estava matando os animais de pequeno porte de maneira assustadora, pois os bichinhos tinham as cabecinhas arrancadas e as vísceras eram expostas. Mas ela disse que desconfiou de não tratar-se de outro animal porque, os bichinhos não eram devorados, o que estivesse fazendo aquilo, fazia apenas pra matar mesmo.
Cansada de encontrar animais mortos ela um dia colocou-se escondida por horas a observar de quem o que estava fazendo aquilo.
Foi quando ele aproximou-se de alguns pintinhos e simplesmente saiu arrancando as suas cabecinhas, como se as mesmas fossem de brinquedo. Ela disse que ficou chocada porque ele não esboçava nenhuma reação de dor ou pena, ele só sorria vendo o bichinho se debater até morrer. Ela disse que custou a acreditar no que seus olhos mostravam, porque ele era uma menininho aparentemente, dócil, pacato, muito quieto, brincava sempre sozinho, pudesse ser o autor de tamanha atrocidade. A época ele era a criança mais linda que se pode imaginar, loirinho daqueles cabelos lisos e redondos que transformam qualquer criança em um anjinho, muito branco, era a criança perfeita. Mas, que já tinha nascido com uma natureza sombria.
Então os anos foram passando até ele encontrar um lar e uma mãe que realmente lhe dessem a atenção necessária.
Mas já era tarde...
*Nome meramente ilustrativo
*Nome meramente ilustrativo
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