quarta-feira, 8 de março de 2023


IMPRESSIONANTE: COMO FOI A MORTE DO SERIAL KILLER PEDRINHO MATADOR

Pedrinho Matador foi morto a tiros e degolado com uma faca de cozinha, de acordo com o Boletim de Ocorrência da Polícia Civil de São Paulo, acessado pela CNN. A polícia foi alertada por disparos e descobriu a vítima caída no bairro Jardim Náutico, em Mogi das Cruzes, posteriormente identificada como Pedro Rodrigues Filho, também conhecido como “Pedrinho Matador”. De acordo com uma testemunha, Pedrinho estava sentado em uma cadeira na calçada quando um carro Volkswagen Gol G5 preto parou no meio da rua. Dois indivíduos desceram do veículo, ambos usando máscaras – um deles com uma máscara do Coringa – e armados. Eles dispararam várias vezes contra Pedrinho Matador e, depois que ele caiu no chão, um dos homens usou uma faca de cozinha para cortar seu pescoço. Após o crime, os assassinos fugiram do local. O veículo utilizado por eles foi encontrado abandonado pela polícia na estrada Cruz do Século, em Mogi. Durante a busca, uma munição aparentemente intacta foi encontrada no assoalho do banco do carona. Nos anos 1980, Pedro Rodrigues Filho foi condenado a quase 300 anos de prisão por matar dezenas de pessoas e cometer outros crimes, incluindo roubo. No entanto, em 2019, o Código Penal brasileiro foi alterado e não permite que alguém cumpra uma pena privativa de liberdade por mais de 40 anos. Pedro costumava realizar assaltos na zona leste e na região central de São Paulo e, na época, estava hospedado em hotéis nas proximidades do Parque Dom Pedro II, na região da Sé. Ele supostamente cometeu suas primeiras mortes quando tinha apenas 11 anos, matando o traficante Jorge Galvão, seu irmão e cunhado com uma arma de fogo.



terça-feira, 7 de março de 2023

MORRE PEDRINHO MATADOR UM DOS MAIORES SERIAL KILLER DO BRASIL 


Pedro Rodrigues Filho, o Pedrinho Matador, considerado o maior assassino em série do Brasil, foi morto a tiros na cidade de Mogi das Cruzes, região metropolitana de São Paulo, na manhã deste domingo, 5. De acordo com a Polícia Militar, o crime aconteceu quando um carro preto se aproximou do assassino enquanto ele estava parado na calçada da casa onde vivia, por volta das 10 horas. Um dos ocupantes do veículo disparou pelo menos quatro vezes contra Pedrinho Matador, que morreu no local, segundo o Samu. Pedrinho Matador havia sido condenado a mais de 400 anos de prisão por seus crimes brutais, incluindo o assassinato do próprio pai. Em entrevista ao podcast Flow Verso, em 2021, o criminoso relatou que cortou e mastigou o coração do próprio pai, depois que ele matou sua mãe. Surpreendentemente, ele estava em liberdade desde 2018 depois de cumprir 42 anos de pena. Na sua ficha criminal constam 70 homicídios, apesar de ele já ter confessado que matou mais de 100 pessoas. As autoridades ainda não divulgaram a motivação do crime nem os responsáveis pela morte. A morte de Pedrinho Matador coloca um ponto final na história do temido assassino, que aterrorizou o Brasil por muitos anos com seus crimes bárbaros.



quarta-feira, 20 de novembro de 2019

OS PSICOPATAS SÃO MAIS BONITOS 

Se você já se perguntou por que todas as pessoas mais bonitas do que a maioria parecem ser psicopatas totais, você não está sozinho. Muitos estudos científicos têm tentado explicar por que os psicopatas são mais bonitos do que o resto de nós.
De acordo com um estudo, o segredo está em sua biologia. Uma das principais coisas que buscamos em um parceiro atraente é simetria – nós geralmente não gostamos de pessoas com rostos assimétricos. Psicopatas têm mais testosterona fluindo através de seus corpos e isso os tornaria mais simétricos.
Assim, desde o seu nascimento, os psicopatas têm rostos mais bonitos e mais simétricos do que o resto da população. Mas não para por aí: eles também se vestem melhor.
Em outro estudo sobre psicopatia e senso de moda, um grupo de pessoas opinaram a respeito de fotografias – 64% das pessoas retratadas eram mulheres – usando uma escala de acordo com o seu nível de atratividade. Havia duas fotografias de cada um. Uma das fotos mostrava a pessoa vestida com roupas que ela escolheu. A outra mostrava a mesma pessoa com uma roupa padrão, calças de moletom e uma camiseta, sem qualquer maquiagem e com os cabelos presos.
Quando as pessoas estavam vestidas de maneira simples, não havia uma grande diferença entre elas. Mas quando foram autorizadas a usar o que quisessem, os psicopatas começaram a subir na escala de atração. Os psicopatas sabiam como ficar mais bonitos e dedicavam seu tempo a isso.
Os cientistas concluíram que a maioria das pessoas se vestem por conveniência ou para si mesmos. Mas psicopatas se vestem com um propósito: eles querem impressionar os outros para que possam manipulá-los. Como resultado, passam seus dias com uma aparência muito melhor.

Esta boa aparência cria um “efeito halo“. Além de pensar que o psicopata é bonito, as pessoas vão assumir automaticamente que ele também é mais amável e mais inteligente.

quarta-feira, 6 de junho de 2018

Brasileiro pode estar entre serial killers mais letais, diz americano!



Caso se confirmem as 39 mortes confessadas em Goiânia, segundo a polícia, pelo vigilante Tiago Henrique Gomes da Rocha, o brasileiro estará entre os serial killers mais letais da história moderna. É o que afirma o professor de criminologia americano Scott Bonn, da Universidade Drew, em Nova Jersey (EUA).
A polícia de Goiânia diz que Rocha, de 26 anos, cometeu os crimes a partir de 2011. Entre suas vítimas estão moradores de rua, homens gays e jovens mulheres. Rocha foi preso na semana passada numa operação policial.
"Isso (o total de vítimas) o colocaria no topo do ranking, ao lado dos mais prolíficos serial killers da história moderna", disse Bonn à BBC Brasil.
Bonn, autor do livro "Why We Love Serial Killers" (Por Que Amamos Serial Killers", em tradução livre), a ser lançado na próxima semana, compara o brasileiro a psicopatas americanos que ficaram célebres por seus crimes.
"Ele parece ser um psicopata, como Ted Bundy, John Wayne Gacy, Dennis Rader ou Gary Ridgway, que foram alguns dos mais prolíficos serial killers da história americana", diz Bonn.

Psicopatas

Acredita-se que Ted Bundy, executado em 1989, tenha estuprado e assassinado pelo menos 36 mulheres nos anos 1970. Considerado bonito e extremamente carismático, ele atraía suas vítimas muitas vezes fingindo algum tipo de ferimento e pedindo ajuda. Diferentemente de Tiago, Bundy não usava armas de fogo, preferindo golpear ou estrangular suas vítimas.


John Wayne Gacy torturou, violentou e assassinou pelo menos 33 rapazes nos anos 1970. Ele era considerado um membro exemplar da comunidade, inclusive se vestindo de palhaço em eventos beneficentes para arrecadar fundos para caridade, o que o tornou conhecido como "o Palhaço Assassino".
Dennis Rader torturou e matou dez homens e mulheres de diferentes idades entre os anos 1970 e 1990 no Estado do Kansas. Ele costumava enviar cartas à polícia e a jornais detalhando seus crimes. Já Gary Ridgway foi condenado por matar 49 mulheres a partir dos anos 1980, mas acredita-se que o número de vítimas possa passar de 90.
"Todos eles eram completos psicopatas, e só foram pegos porque acabaram cometendo algum erro", observa Bonn.
O Brasil também já teve outros casos célebres de serial killers, como Pedro Rodrigues Filho, o "Pedrinho Matador", acusado de mais de 70 mortes, entre elas a do próprio pai, e Francisco das Chagas Rodrigues de Brito, que estuprou, matou e castrou 42 meninos no Maranhão e no Pará entre 1991 e 2003.

Missão

O criminologista ressalta que, assim como Rocha, os psicopatas americanos mencionados por ele levavam vidas aparentemente normais, sem despertar suspeitas.


Vizinhos e colegas de Rocha se declararam surpresos com a revelação dos crimes. Seus empregadores afirmaram que até então a conduta do vigilante no ambiente de trabalho era "irrepreensível".
"Psicopatas usam máscaras, conseguem fingir ser perfeitamente normais. Sabem qual a coisa correta a dizer e a fazer em cada situação. Eles não sentem emoções, mas são muito bons em fingir emoções. Conseguem se camuflar, como um camaleão", diz Bonn.
Bonn salienta que psicopatas não são doentes mentais. "É um transtorno de personalidade. Esses indivíduos são capazes de compartimentalizar suas vidas. Ele (Rocha) trabalhava em um hospital, poderia parecer um cara legal. Mas tinha esse alter ego", afirma.


A escolha das vítimas feita por Rocha, que diz ter matado homossexuais e pelo menos oito moradores de rua, leva o especialista a classificar o brasileiro em uma categoria de serial killers definida como "mission killers", ou assassinos com uma missão.
"É alguém que imagina, em sua mente perturbada, estar fazendo um bem para a sociedade. É uma forma de racionalizar seus crimes", afirma.
Bonn lembra o caso do ex-fuzileiro naval Itzcoatl Ocampo, acusado de uma série de assassinatos em Los Angeles entre 2011 e 2012, cujas vítimas principais eram moradores de rua.
"Ele estava revoltado porque havia sido treinado para ser um atirador de elite no Iraque, mas nunca pode colocar isso em prática. Então, decidiu livrar a sociedade dos moradores de rua."

Rejeição e abuso

O ex-advogado de Rocha revelou que seu cliente havia sofrido abuso sexual na infância e bullying na escola.
Para Bonn, é provável que esse tipo de experiência tenha deixado no brasileiro um sentimento de raiva.
"(Os crimes) eram sua maneira de canalizar essa raiva. Ele sentia que havia sido abusado pela sociedade e encontrou uma maneira de revidar", diz.
O criminologista observa que no caso dos assassinatos de mulheres atribuídos a Rocha, há indícios de que os crimes não tenham tido motivação diretamente sexual.
Desde janeiro deste ano, pelo menos 15 mulheres foram assassinadas a tiros em Goiânia por um motociclista com o rosto coberto. Agora, acredita-se que Rocha seja o autor desses crimes.
"O fato de que ele atirou contra elas à distância indica que não há um componente sexual para esses crimes, que tinham outra motivação. E suspeito que seja porque ele simplesmente tinha raiva de mulheres, por ter sido rejeitado quando era mais jovem", afirma.
Segundo os policiais que trabalham no caso, Rocha teria dito que sofreu traições e desilusões amorosas. O suspeito também teria demonstrado desconforto com a presença de mulheres durante seus depoimentos.
Além dos assassinatos, Rocha é investigado por cerca de 90 roubos. Ao ser preso, ele pediu ajuda médica.
Bonn salienta, porém, que não existe cura para um psicopata. "Tipicamente, psicopatas são isolados nas prisões e podem aprender a obedecer as regras e até se tornarem prisioneiros modelos. Mas não há cura."

sexta-feira, 25 de maio de 2018

Dez séries incríveis sobre serial killers 




Para os interessados na lógica da mente humana, serial killers podem ser um objeto de estudo fascinante. O que levou o britânico Peter Sutcliffe a matar 13 mulheres e se tornar o Estripador de Yorkshire? Foi um gatilho que fez com que Jeffrey Dahmer assassinasse 17 garotos em dois anos? Questões desse tipo dão origem a séries como o mais novo sucesso da Netflix, Mindhunter. Baseada no livro homônimo de John Douglas e Mark Olshaker, ela relata a empreitada do agente do FBI que foi pioneiro em investigar a psicologia de assassinos em massa.

Mas Mindhunter está longe de ser a primeira série a tratar sobre os mistérios de serial killers. Veja 10 produções televisivas que examinam os obscuros segredos dos assassinos em série.

Dexter

Baseado no romance Dexter - A Mão Esquerda de Deus, de Jeff Lindsay, o programa conta a história do serial killer Dexter Morgan (Michael C. Hall), sob a perspectiva dele, que narra todos os episódios. De dia, trabalha como especialista forense em análise sanguínea no Departamento de Polícia de Miami. À noite, se torna um assassino com um objetivo muito peculiar: matar outros serial killers.

Scream

O clichê do entretenimento retorna nesta produção adolescente da MTV: após um incidente de bullying cibernético resulta em um assassinato brutal. O acontecimento traz memórias de uma série de mortes do passado que assombra alguns, intriga outros e inspira um novo serial killer. É aí que um grupo de estudantes do ensino médio se torna, ao mesmo tempo, amantes, inimigos, suspeitos, alvos e vítimas de um maníaco que está sedento por vingança — e por sangue.

Motel Bates

Uma trama contemporânea que constrói a história antecessora ao clássico Psicose(1960), de Alfred Hitchcock. A série retrata como a psicose de Norman Bates (Freddie Highmore) aparece durante a adolescência do personagem. A relação com a mãe, Norma (Vera Farmiga), os impulsos e a sexualidade são peças chave no entendimento dessa misteriosa mente.

The Following

Desde o primeiro episódio, fica claro quem é o serial killer da série: Joe Carroll (James Purefoy), um professor de literatura obcecado por Edgar Allan Poe. Após assassinar uma série de mulheres, ele é pego pelo detetive Ryan Hardy (Kevin Bacon), que tem a vida profundamente afetada pelo caso.

Slasher

A série lançada em 2016 é centrada em histórias de diferentes serial killers a cada temporada. Na de estreia, Sarah Bennett (Katie McGrath) retorna para a cidade natal dela e é confrontada por um assassino que copia os crimes do homem que matou os pais da personagem há muitos anos.

Hannibal

Assim como o filme de 2001, Hannibal é baseada no livro homônimo de Thomas Harris. A produção tem como foco a relação entre o inteligente investigador Will Graham (Hugh Dancy) e o psiquiatra Hannibal Lecter (Mads Mikkelsen), que tem como hobbies não só matar, mas preparar chiques pratos com a carne das vítimas.

True Detective (1ª temporada)

Situado no estado norte-americano da Louisiana, o show estrelado por Matthew McConaughey e Woody Harrelson — no papel dos detetives Rust Cohle e Marty Hart, respectivamente — intercala momentos do ano atual e de 1995, quando a dupla investigou a morte da prostituta Dora Lange. Mas o trabalho se estende, e o homicídio se revela como apenas um entre uma série que envolve religião, mitologia e seitas.

The Fall

Antes de alcançar um grande público como o protagonista de Cinquenta Tons de Cinza(2015), Jamie Dornan interpretou o charmoso serial killer Paul Spector. Mas The Fall não se preocupa apenas em explorar a mente dele, como também da personagem Stella Gibson (Gillian Anderson), que desenvolve uma estranha relação com o assassino.

Luther

Idris Elba dá vida ao detetive John Luther, que vê a vida pessoal se despedaçar pela obsessão que cultiva em prender o serial killer Henry Madsen. Durante a trama, o agente se depara com outros assassinos, como a psicopata Alice Morgan (Ruth Wilson), um motorista de táxi que tem um fetiche por bolsas de mulheres, gêmeos criminosos e um estudante de arte que usa uma máscara de Jigsaw.

CSI: Investigação Criminal

Além dos pequenos casos resolvidos a cada episódio, Gil Grissom (William Petersen) e Catherine Willows (Marg Helgenberger) são incumbidos com a missão de solucionar o caso de um serial killer que matou cinco mulheres em supermercados. Um clássico da TV norte-americana.

Desejo uma boa maratona de séries para todos vocês!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

AGORA QUE VOCÊS JÁ CONHECEM A MINHA HISTÓRIA, A PARTIR DAQUI FALAREI SOBRE OS SERIAL KILLERS MAIS FAMOSOS DOS ÚLTIMOS TEMPOS

                                 Vou começar pelo meu "preferido"

Theodore Robert Cowel (Ted Bund)
Charmoso, comunicativo e um dos maiores assassinos dos Estados Unidos. Iniciou a sua carreira criminosa assassinando e estuprando as suas vitimas. Seu charme e inteligencia fizeram dele uma espécie de celebridade durante seu julgamento, inspirando filmes e romances sobre serial killers.
Uma moça muito jovem, que havia saído com um segurança algumas vezes, fica grávida. Seus pais decidem que, quando a criança nascer, a assumirão como se eles fossem os pais, foi nesta casa que nasceu Theodore Robert Cowel, que mais tarde ficaria conhecido como Ted Bund.
Fizeram o pequeno "Ted" (ou "Teddy) acreditar, portanto que, seus avós maternos eram seus pais e que sua mãe biológica era sua irmã. O pai verdadeiro ele nunca conheceu.
Ted diria, anos depois, que amava o avô, mas outros membros da família declararam que o avô era um homem violento - chutava cachorros, agredia mulheres...Conta-se que quando Ted tinha 03 anos, uma tia sua, ao acordar, percebeu que ele estava a seu lado manipulando facas - e ela ficou com medo da criança.
Quando ele tinha 04 anos, a mãe verdadeira mudou de cidade, levando-o e um ano depois ela se casou. Theodore então recebeu o sobrenome Bundy. O casal teve quatro filhos, crianças que Ted ajudou a cuidar. O marido da mãe até tentou estabelecer uma relação mais próxima com Ted, mais foi em vão. Ele era muito tímido e os colegas de escola o provocavam. Relatos de seus professores falam de um temperamento imprevisível, explosivo. Contudo, tirava boas notas.
Na adolescência, passou a se socializar mais. Tinha interesse por esqui e politica. Começou a trabalhar em empregos simples, mas permanecia pouco tempo nestes.
Em 1967, aos 21 anos, Ted Bundy conheceu uma garota bonita e de boa família, Leslie Holland. Aparentemente, foi com ela que ele teve a sua primeira relação sexual, e Ted gostava mais dela do que ela dele. Ela o achava sem objetivos e ele, com mentiras, tentava impressioná-la. Suspeita-se que, nesta época, ele também cometia furtos - até de carros.
No ano seguinte, ela terminou com ele, após se formar. Ted ficou muito tempo deprimido e obcecado por ela. Em 1969, Ted finalmente fica sabendo que sua "irmã"é, na verdade, sua mãe. Não mudou o comportamento com ela, mas ficou ainda mais distante do pai adotivo.
Ted estudou psicologia na universidade, seus professores gostavam dele, que tinha um bom desempenho. Ele conheceu então uma secretária tímida, separada e com uma filha, com quem ficou envolvido por cinco anos, Elizabeth Kendall (na verdade, pseudônimo adotado por ela ao escrever um livro contando a história, "My life with Ted Bundy"). Ela queria se casar com ele, ele dizia ainda não estar "na hora", e ela suspeitava que ele mantivesse outros relacionamentos.
Ted levava uma vida aparentemente de homem "do bem". Perseguiu e conseguiu dominar até a chegada da policia um batedor de carteira. Recebeu uma medalha por salvar um garoto de 03 anos que se afogava em um lago. Nesse período começou a se envolver mais com a política. E prestava assistência, como voluntário, em um serviço telefônico de ajuda emocional a pessoas em crise.
Ann Rule, que escrevia artigos policiais para revista, por um ano foi sua colega neste serviço, na Crisis Clinic. Conta que, nas noites de domingo e terças-feiras, ficavam apenas os dois em uma casa. Por uma enorme coincidência, pouco tempo depois ela foi contratada por uma editora para escrever um livro sobre o serial killer que assombrava a região, mais que ainda não havia sido identificado...
Ted era membro ativo do Partido Republicano e, em 1973, em uma viagem do partido, reencontrou a primeira namorada, Leslie, com quem ele ainda falava ocasionalmente. Como ele estava mudado, ela se interessou novamente por ele, e mantiveram encontros, sem ela saber de Elizabeth. Mas logo ele mudou, ficou frio, perdeu o interesse nela. Em fevereiro de 1974, ele desapareceu da vida dela.
Linda Ann Healy, era uma bela jovem, que trabalhava em uma rádio como comentarista do tempo. Tinha 21 anos e estudava psicologia. Ted tinha 27. Na noite de 30 de janeiro de 1974, ela saiu para um pequeno bar próximo a sua casa, com amigas com as quais morava, para tomar cerveja após o jantar. Logo se despediu das amigas, disse que ia para casa assistir televisão e ligar para o namorado.
Pela manhã, a sua cama estava vazia. No fim do dia seus pais estranharam, pois ela não apareceu na casa deles como de costume, e chamaram a polícia. No seu quarto, a cama estava arrumada de um jeito diferente do habitual e alguns objetos faltavam. Também encontraram vestígios de sangue. A policia não suspeitou da gravidade do caso e não recolheu muitas provas.
Seu crânio só seria achado no ano seguinte, com marcas de espancamento severo; o resto de seu corpo nunca foi encontrado. Nos meses seguintes, outros desaparecimentos aconteceram, e todas as garotas eram parecidas em alguns aspectos: brancas, jovens, com cabelos escuros, longos e, geralmente, repartidos ao meio. Algumas pessoas que as viram antes de sumir relataram tê-las visto conversando com um homem usando um gesso no braço e pedindo ajuda para carregar alguns livros.
Carol DaRonch
Em agosto de 1974, a policia encontrou, em um parque, os crânios de duas garotas, Janice Ott e Denise Laslund - ambas desaparecidas no dia 14 de julho, em horarios diferentes. Uma testemunha deste caso ouviu o assassino dizer às garotas, quando as abordou, que se chamava Ted. Outras duas mulheres, juntas, haviam sido abordadas por Ted no mesmo dia e local, mas não o ajudaram a carregar os livros para o seu carro. Por causa de denuncias decorrentes do divulgado retrato falado do suspeito, Ted Bundy passou a ser investigado.
Melissa Smith
Uma amiga de Elizabeth Kendall, a namorada de Ted, também viu o retrato falado e o achou parecido com Ted. Havia mais motivos para Elizabeth acreditar, como o Fusca (Ted tinha um) e a atadura (ela viu uma nos pertences dele, mais nunca o havia visto usá-la) usados pelo criminoso. Elizabeth entrou em contato com a policia, que lhe solicitou retratos de Ted - mas testemunhas do sequestro não o reconheceram nas fotos. A policia deixou Ted de lado.
Laura Aime
Ted então, foi para outro Estado (ele acabaria matando em vários estados diferentes). Em outubro, a filha de um chefe de policia, Melissa Smith, de 17 anos, foi estrangulada, estuprada e sodomizada¹, Já Laura Aime, de 17 anos, sofreu pancadas no rosto e a mesa violência sexual. Em novembro, Ted conseguiu colocar Carol DaRonch em seu carro. Quando tentou algemá-la, ela escapou do carro. Ele saiu com uma barra de ferro atrás dela, mas ela chutou os seus testículos e saiu correndo. No mesmo dia, ele capturou Debby Kent. Outra vitima sobrevivente, Joni Lenz atacada em 1974, foi encontrada em seu quarto, tendo apanhado muito e com um apoio de cama enfiado em sua vagina. Ficou com sequelas físicas
Debby Kent
e emocionais pro resto de sua vida. Em janeiro de 1975, a vitima foi Caryn Campbell, encontrada quase um mês depois, perto de uma estrada, o corpo comido por animais. Poucos meses depois desapareceu Brenda Ball. E logo outra, e outra...
Caryn Campbell
Entre 1974 e 1978, Ted fez cerca de 36 vitimas. Bundy nunca confirmou o numero exato de vitimas. Em uma ocasião, quando lhe mencionaram este número, ele deu um sorriso e disse aos detetives: "Acrescentem um digito e terão o toral". A escritora Ann Rule, pergunta "ele queria 37? Ou 136? ou 360?". Ou quis apenas "brincar"?.
A captura definitiva de Ted Bundy foi trabalhosa. Em agosto de 1975, um policial achou suspeito um motorista que rondava um bairro. Quando tentou abordá-lo, ele fugiu, mas acabou batendo. O policial notou que faltava o banco de passageiros do carro, e foram encontrados uma barra de ferro, uma mascara de esqui, algemas, uma corda e um picador de gelo. Ted foi preso. Carol, aquela que fugiu do carro, o reconheceu. Assim como conhecidos de Debby, que o viram abordando-a. Ele alegava inocência.
Brenda Ball
A namorada Elizabeh, depondo, disse que no ultimo ano Ted tinha pouco interesse sexual e, quando tinha, queria praticar alguma violência leve ("bondage")². E forneceu informações valiosas, como o paradeiro dele no dia dos sumiços. Outras pistas foram surgindo.
Em fevereiro de 1976, Ted foi levado a julgamento pelo sequestro de Carol. Ele estava tranquilo. E negou a acusação. Entretanto, foi condenado a prisão. Preso, foi avaliado por psicólogos que, entre várias hipóteses, lançaram uma interessante, sobre o seu funcionamento psíquico: Ted tinha medo de ser humilhado, em suas relações com as mulheres. Enquanto isto, a investigação dos outros crimes continuava, e provas se avolumavam. Na preparação para o julgamento do caso Caryn, Ted ficou insatisfeito com o seu advogado. Ele resolveu defender a si mesmo (atitude aceita nos EUA, visto que, o mesmo era estudante de direito). Ele tinha autorização para ir a biblioteca da prisão, estudar para a sua defesa. Mas Ted tinha outros planos...Em junho, ele pulou por uma janela aberta da biblioteca. Machucou-se, mas estava livre.
Cerca de 150 homens saíram a sua caça, mas não conseguiram achá-lo. Nesta época, Ted Bundy sentia-se invencível. "Nada saía errado. Se algo saía, a próxima coisa que acontecia era tão boa que compensava. Era até mesmo melhor." - disse ele posteriormente. Bundy roubava alimentos, dormia em vários locais diferentes. Quando conseguiu roubar um carro para sair da cidade, foi pego.
Agora, quando ia a biblioteca da prisão, era algemado e com ferro nos pés. Mas ele não desistiu. Escapou de sua cela, pelo teto, e parou na sala de um guarda.
Depois, saiu pela porta da frente do presidio. Quando perceberam seu desaparecimento, ele já estava a caminho de outro Estado, onde ele se alojou um nome falso. Passava os dias no campus de uma faculdade, onde assistia a algumas aulas, ou ficava em casa assistindo televisão - roubada, é claro, assim como tudo o mais no seu apartamento.
Em janeiro de 1978, Ted Bundy entrou em um alojamento feminino, de estudantes (o Chi Omega). Ted agiu desesperadamente, freneticamente, como quem precisasse saciar uma longa abstinência de violência , sexo e sangue. As garotas foram atacadas enquanto dormiam. Duas morreram. Em uma, o mamilo quase foi arrancado por uma mordida, além de ter sofrido invasão sexual com uma lata de spray para cabelo. Em outra, o cérebro ficou exposto, resultado das pancadas que recebeu na cabeça. Duas outras ficaram paraplégicas. Ted Bundy teve que fugir porque uma, além de ter visto seu rosto, conseguiu reagir.
Kimberly Leach
A poucas centenas de metros dali, Ted atacou outra mulher, no apartamento dela. Os gritos acordaram os vizinhos, e apolicia chegou logo e a encontrou viva. Haviam poucas provas deixadas esta noite: fios de cabelo em uma máscara, as marcas de mordidas deixadas nas nádegas de uma das vitimas...
Kimberly Leach, finalmente, foi a última vitima conhecida de Ted Bundy. Ela tinha 12 anos, e o caso aconteceu em fevereiro de 1978. Seu corpo só foi achado semanas depois. Nesse mês de fevereiro ainda, um policial desconfiou de um fusca desconhecido na região que patrulhava. Ted tentou fugir, mas parou e, quando ia ser algemado, iniciou luta corporal com o guarda. O guarda venceu.
Ted seria levado a julgamento pelos crimes no Chi Omega e pelo assassinato de Kimberky. Agora ele já era um seral killer notório. Novamente, assumiu sua defesa e negava os fatos. O julgamento do Chi atraiu bastante a imprensa. A testemunha ocular do Chi, complicou Ted. Mas a prova mais contundente foi a analise da mordida - a marca dos dentes na nádega batia exatamente com a dentição de Ted. Sem expressar emoção, Ted Bundy, ecutou o veredito: culpado.
Comparação na mordida de Ted com a marca
 encontrada na nádega de uma das sua vitimas
Mas a pena seria decidida em outro julgamento, ainda. A mãe de Ted chorou e pediu por sua vida. Ted culpou a mídia por sua condenação e disse que seria um absurdo pedir perdão por algo que ele não fez. Nada adiantou. Ted foi duplamente condenado à morte, na cadeira elétrica.
Foram estes julgamentos que ajudaram a tornar Ted tanto "um monstro", para a maioria das pessoas, quanto um ídolo para algumas - ele era bonito, bem articulado.
Mas ainda havia o julgamento do caso Kimberly. Desta vez, ele aceitou advogados, que resolveram tentar a alegação de insanidade mental. Ted estava aparentemente nervoso e discutiu com uma testemunha. A prova mais contundente foi o encontro de fibras da roupa da garota no veiculo que Ted estaria usando na época. O julgamento durou um mês! Culpado, mais uma vez.
No dia da deliberação do veredito, exatamente dois anos após a morte e Kimberly, ele e Carole Ann Boone, testemunhas de defesa, trocaram votos de casamento e, segundo as leis dos locais, se isto fosse feito em ambiente legal o casamento seria considerado válido. Isto pegou a todos de surpresa. Mas não mudou em nada a pena. Ted foi condenado à morte, mais uma vez.
Já com outros advogados, tentou apelação, que foi negada. A morte estava marcada para março de 1986. Enquanto outra apelação corria, a data da execução foi marcada, para janeiro de 1989. Nesse interím, Ted ainda ajudou a policia a pensar, no caso do "Green River Killer" - segundo Robert Keppel, o detetive que conversava com Ted, Bundy aparentava ciumes ou inveja deste outro assassino.
Ted resolveu contar alguns detalhes dos seus crimes. Disse que guardou a cabeça de algumas vitimas como troféu. Também falou de necrofilia³. Este policial estima que Ted possa ter feito mais de 100 vitimas, algumas antes da primeira conhecida.
Ted tentou, no fim, negociar um prazo de mais alguns anos de vida em troca de mais algumas confissões, sem sucesso.
Após o anúncio de sua morte, o público de fora da prisão ovacionou e foguetes estouraram no céu. Seu corpo foi cremado.
Ted foi bastante pesquisado, entrevistado, e foi objeto de vários livros.
Pouco antes de sua execução, ele admitiu a detetives que tinha alguns comportamentos necrófilos, visitava os corpos abandonados de algumas vitimas, e uma foi encontrada com shampoo no cabelo, aplicado após sua morte. Outra, com maquiagem. "Se você tiver tempo, elas podem ser quem você quiser que elas sejam."

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¹ Sodomizada: Penetrar sexualmente o ânus de pessoas de ambos os sexos. Penetração anal forçada.
² Bondage: é um tipo específico de fetiche, geralmente relacionado com sadomasoquismo,onde a principal fonte de prazer consiste em amarrar e imobilizar seu parceiro ou pessoa envolvida. Pode ou não envolver a prática de sexo com penetração.
³ Necrofilia: Parafilia caracterizada pela excitação sexual decorrente da visão ou do contato com um cadáver.